O autor situa a pesquisa como a razão mesma de ser da atividade acadêmica. Sem desmerecer a docência e também a atividade de extensão, acentua que estas duas dependem intrinsecamente da pesquisa. Sob este aspecto, é incisivo: "Só tem algo a ensinar a quele que, por meio da pesquisa, construiu uma personalidade própria científica, aquele que tem uma contribuição original caso contrário, não vai além de narrar aos estudantes o que leu por aí. E se atribuímos à universidade um compromisso com a com unidade em que está inserida, para que não fique apenas na teoria, mas consiga descer à prática, isto se consegue da melhor maneira possível se a intervenção na realidade estiver baseada em pesquisa prévia, porque não se pode influenciar o que não se conhece."
Estruturada sobre esta colocação inicial, a primeira parte deste texto cuida do débito social da ciência. Nesta parte, o autor trata de questões mais gerais, onde sobressai a perspectiva da sociologia do conhecimento na demarcação científ ica, na vigência do argumento de autoridade, na busca da relativização da ciência, na idéia da antimetodologia como contrabalanço à preocupação exagerada e moralista do metodólogo e na discussão em torno da neutralidade.
Na segunda parte, o autor de staca abordagens da pesquisa atual nas Ciências Sociais, como o empirismo, o positivismo, a dialética, o funcionalismo, o sistemismo e o estruturalismo.
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Autor |
PEDRO, DEMO |
Editora |
ATLAS |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
296 |
Ano de edição |
1995 |