Para Sigmund Freud, a primeira experiência de ansiedade pela qual passa o indivíduo é o nascimento. É também o símbolo de separação (bebê-mãe), um momento traumático em si mesmo que pode trazer consequências psíquicas negativas para o sujeito em seu futuro, sua história. Já em Inibições, sintomas e angústia (1926), Freud reconhecia uma continuidade entre a vida intrauterina e a vida pós-parto. Para Donald Winnicott, pediatra e psicanalista inglês, entretanto, a ansiedade é um fenômeno universal e não se estabelece pelo trauma do nascimento. O parto é o momento de interrupção da continuidade de ser (do bebê) e não pode ser demorado para não se correr o risco, aí sim, de se tornar traumático. O nascimento seria, então, uma elaboração psicológ ica do parto em um esforço pessoal bem-sucedido. Em seu belo trabalho, a autora passeia principalmente, e muito habilmente, por entre esses dois autores, confrontando-os, muitas vezes, para construir um caminho, um novo olhar acerca do nascimento, ta l como poderíamos ter hoje em dia. Sua contribuição vai além quando propõe que o ser humano necessita do acolhimento ambiental para que o nascimento seja uma experiência de fortalecimento do sentimento maior de estarmos vivos e que o cuidado pessoal na assistência à maternidade é fundamental para o seu êxito.
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Autor |
SILVA, COELHO |
Editora |
ARTESA |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
208 |
Ano de edição |
2020 |