Na Maçonaria as flores não são oferecidas...é necessário colhê-las.
Em consonância com este princípio, o candidato é submetido a um ritual iniciático misterioso e, até certo ponto, incompreensível a ele por conter elementos simbólicos e esotéricos d e profunda significação.
Findo o ritual, o agora aprendiz-maçom sente que lhe foi transmitido “algo importante”, profundo e revelador, sem contudo, atinar o que seja faltam-lhe as chaves necessárias ao entendimento.
Talvez assim seja porque a sab edoria daqueles que idealizaram os rituais quisesse que ao candidato não se oferecessem peixes, mas sim meios para aprender a pescar.
Buda afirmava que se deres peixe a um homem ele se alimentará por um dia mas se o ensinares a pescar ele se alimen tará por toda a sua vida.
Entretanto, com o passar do tempo, a convivência fraternal entre os irmãos, a contemplação mística dos símbolos do templo e, sobretudo, a busca de explicações em livros, farão com que o candidato aprenda, por si mesmo, a pe scar.
O objetivo do autor, na elaboração desta obra, foi o de fornecer informações graduais, direcionadas e sequenciais, de modo que o leitor tenha, ao final desta leitura, as tão desejadas “chaves”. Com elas se abrirão as portas da iniciação real, aquela que não se processa em um dia, mas ao longo de toda uma vida.
Percorrer os graus da maçonaria é como escalar uma montanha.
A sabedoria iniciática, entretanto, afirma:
“quando o buscador chega ao topo da montanha, deve continuar subindo”.