• AS ARTESÃS DE SI MESMAS: O TORNAR-SE PROFESSORA EM UM CAMPO DE SABER MASCULINO

A ausência das mulheres em alguns espaços foi vinculada, tradicionalmente, com a incapacidade, a inferioridade, a imaturidade, o defeito, a carência ou a impotência e, portanto, esse lugar ficou marcado como aquele em que as mulheres não devem estar e esse tem sido o mandato histórico, visto como justo. Então, de forma paradoxal, não será acaso a maior transgressão ocupar o lugar proibido, o lugar do sujeito, o ponto de inflexão que faz da resistência o espaço do qual emergirá o reconhecimento d e um sujeito (mulher) político, ético, filosófico, legal, de direito e de necessidade?” (Femenías, 2000, p. 90). Nesse sentido, a presente obra se traduz em um esforço de evidenciar como as docentes se constituem sujeitos femininos de saber, em um lu gar majoritariamente masculino, ou seja, como elas interagem com as dinâmicas de gênero do campo teológico, como resistem e como se produzem eticamente, no sentido de uma afirmação positiva do feminino, que opera como contramemória ao feminino pejora tivo, produzido pelos discursos da teologia católica tradicional.

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Autor NEIVA, FURLIN
Editora PACO EDITORIAL
Idioma Português
Encadernação BROCHURA
Páginas 136
Ano de edição 2019

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AS ARTESÃS DE SI MESMAS: O TORNAR-SE PROFESSORA EM UM CAMPO DE SABER MASCULINO