Um indivíduo bilíngue possui mais recursos comunicativos em comparação àquele que domina apenas uma língua. Essa assertiva é comumente associada à realidade das pessoas que vivem em países com mais de uma língua o?cial, vinculadas à predominância lin guística verbal. Contudo, como se processaria a comunicação para alguém que possuísse uma língua falada e outra sinalizada em seu repertório comunicacional e cultural? A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é um exemplo desse fenômeno linguístico e c ultural. Con?gurando-se como uma língua de sinais brasileira, a Libras representa não apenas um processo cultural signi?cativo, mas também um meio de comunicação essencial para os surdos no contexto brasileiro. No entanto, surge a indagação sobre a p ossibilidade de um ouvinte fazer uso dessa língua como um elemento de interação ao mesmo tempo que utiliza o português enquanto língua falada. Dessa forma, busca-se tornar a Libras, além de um processo de comunicação, uma alternativa linguística para que pessoas ouvintes possam interagir entre si, fortalecendo seus laços sociais. De modo a valorizar sua existência e rea?rmar sua presença em diversos contextos, como instituições de ensino, estabelecimentos de saúde públicos e privados, espaços cu lturais e até mesmo na esfera política. A?nal, uma língua brasileira encontra seu lugar onde estão todos os brasileiros, sejam eles surdos ou ouvintes.
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Autor |
GABRIEL, CAMPI |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
132 |
Ano de edição |
2024 |