• MARX ENTRE HEGEL E ALTHUSSER

Até agora o marxismo de Althusser mereceu uma crítica que evoluiu na história contemporânea percorrendo seus próprios argumentos, contudo este texto de Franklin Trein toma outro caminho avança sempre mais no sentido das raízes, dos fundamentos mais significativos do pensamento althusseriano, com o firme propósito de um entendimento radical de suas origens. A tese de Althusser é de que, sendo o marxismo uma teoria da história, ele deve ser constituído como uma ciência. O problema, como mostra o autor, é que o entendimento de Althusser sobre o estatuto de uma ciência da história não é o do marxismo de Marx senão, muito mais, o do racionalismo da tradição cartesiana que permeia permanentemente a discussão filosófica na França. Não são as res postas de Althusser que dão um viés racionalista a sua teoria, muito antes suas questões. O cartesianismo pergunta pela possibilidade de um conhecimento absoluto e responde que este só poderá ser encontrado em um pensamento abstrato ou seja, aquele que, partindo de uma evidência, se encerra no movimento que segue, necessariamente, uma dedução lógica. A crítica do autor, além de sublinhar muitos elementos que se tornam pétreos no pensamento althusseriano, nos conduz ao problema central do "corte " entre o objeto real e o objeto de conhecimento. O que decorre desta separação é a questão da garantia do conhecimento, uma pergunta insuperável para Althusser, que não tendo mais a quem recorrer, busca sua fundamentação no spinozismo.

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Autor FRANKLIN, TREIN
Editora APPRIS
Idioma Português
Encadernação BROCHURA
Páginas 231
Ano de edição 2019

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MARX ENTRE HEGEL E ALTHUSSER