Longe de pretender ditar verdades, Gilberto Moog objetiva neste livro - “DESCIVILIZAÇÃO – UTOPIA – DEMOCRACIA – HIPOCRISIA” - despertar a atenção do leitor para os temas dos subtítulos, e também, principalmente para o da ética, oferecendo sua visão s obre os mesmos.
Hoje ninguém discute ideias tranquilamente. Não há debate despido de forte emoção. A razão fica esquecida. É sempre na base fundamentalista e determinista de quem berra mais para derrotar o oponente. A quem aproveita? Por isso o auto r, mais uma vez, como o fez em sua obra “DESUTOPIAS – Mentiras e Mazelas da Cultura Ocidental”, ao sopesar os temas do livro, torna pública a sua compreensão, que acredita a mais correta. Não pretende convencer ninguém, mas apenas levantar a curiosid ade sobre o assunto. Opta por expor suas ideias por escrito para que alguém, sem parti pris, possa leva-las em consideração.
A história da civilização pode, de maneira elementar, ser entendida como a constante evolução da humanidade. Será sempre um caminhar para frente, de aperfeiçoamento do homem e da sociedade. Traduz-se, simplesmente, na busca da felicidade, com seu bem estar, com seu conforto, com seu saber, com a justiça social, com a convivência solidária, com o esclarecimento da razão. Seria um constante progredir com a ética do dever ser. Quando esta não é observada, a humanidade estaciona no seu conservadorismo e não evolui, sob a crença hipócrita de que o mundo é assim mesmo, não há mudá-lo. O autor chama isto de DESCIVILIZAÇÃO, e aponta, a seu ver, as instituições causadoras da parca evolução da humanidade: o poder material do capital, o poder espiritual da religião e o poder bélico do militarismo.
A prova quase cabal de que as razões concebidas neste livro traduzem-se, d e modo realista, como DESCIVILIZAÇÃO, encontramos na regressão hoje do nosso querido Brasil. Voltou à época colonial da casa grande e senzala. Deus acima de tudo, com família e propriedade. Eis o extremado direitismo populista a dominar o governo, pr oduto das forças deletérias das três citadas instituições responsáveis pela involução civilizatória, que transformaram o país: o neoliberalismo capitalista ultrapassado dos “chicago boys” o cristianismo representado por suas diversas igrejas crescen tes e cada vez mais influentes e o militarismo ativo de farda irmanado com o reformado de pijama.
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Autor |
GILBERTO, MOOG |
Editora |
ARTÊRA |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
121 |
Ano de edição |
2021 |