Depois de analisar a queda da República Romana em Rubicão, Tom Holland retrocede ainda mais no tempo. Evocando cenários e personalidades clássicas, o autor narra a espetacular vitória dos gregos diante dos persas e aponta as implicações desse triunfo na história do Ocidente em FOGO PERSA. Há 2.500 anos, Oriente e Ocidente entraram em guerra pela primeira vez. No começo do século V a.C., uma superpotência global estava decidida a impor a sua verdade e a ordem a dois Estados que considerava terror istas. A superpotência era a Pérsia, cujos reis haviam fundado o primeiro império mundial, incomparavelmente rico em ambição, ouro e homens. Os Estados terroristas eram Atenas e Esparta, exóticas cidades situadas em uma pobre e montanhosa terra longí nqua, a Grécia. O sucesso da empreitada persa contra os gregos deveria ser apenas mais um capítulo formal da história. Ao longo de setenta anos, a vitória - sempre rápida e espetacular - parecia ser um atributo natural dos persas. No espaço de apenas uma geração, eles varreram o Oriente Médio, arrasaram reinos antigos e tomaram cidades ilustres com violência brutal, dando forma a um império que se estendia da índia ao litoral do Egeu. Diante dessas conquistas, Xerxes, dito "Rei dos Reis", gozava da posição de homem mais poderoso do planeta. Mas de alguma maneira, surpreendentemente, mesmo lutando contra a maior força expedicionária até então jamais reunida, os gregos conseguiram resistir. Os persas tiveram que recuar, e a Grécia permaneceu livre. Houvesse sido derrotada na memorável batalha naval de Salamina, não apenas o Ocidente teria perdido sua primeira guerra por independência, como é bem provável que a própria noção de Ocidente jamais tivesse existido. A investida de Atenas em Ma ratona Xerxes conduzindo sua carruagem da Ásia para a Europa a resistência final dos espartanos nas Termópilas: todas são cenas iluminadas por um brilho épico sem igual. FOGO PERSA dramatiza não apenas o grande conflito em si, mas também o extraord inário contexto em torno dele. Dos sacerdotes do templo de Babilônia à polícia secreta espartana do amor dos persas por patos e jardins à fixação ateniense em prostitutas de Dario, assassino, usurpador e gênio político supremo na história do Orient e Médio a Temístocles, o homem que salvou o Ocidente: todos ganham vida de forma deslumbrante na narrativa de Tom Holland.
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Autor |
Holland, Tom |
Editora |
RECORD |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
448 |
Ano de edição |
2008 |