Ao longo deste livro, fizemos uma etnografia de diários escritos por antigos seringueiros, habitantes de uma reserva extrativista da Amazônia, no estado do Acre, a Reserva Extrativista do Alto Juruá. O fio condutor da leitura antropológica apresentad a é o estudo das representações sobre o tempo, recortadas ao longo das descrições, histórias, listas, poemas e demais conteúdos escritos por moradores que se envolveram, nos anos finais da década de 1990 e do início dos anos 2000, com pesquisas reali zadas na região sobre a viabilidade socioeconômica do gerenciamento dessa área pela população local. Acompanhando a história da escrita desses diários, encontramo-nos com a forma como os escritores foram imprimindo sua própria leitura sobre pesquisa, floresta, vida cotidiana e como dialogaram com pesquisadores. Observando a polifonia desses textos, o livro faz uma viagem crítica sobre as teorias que embasaram pesquisas acerca das temporalidades da vida na floresta e parte das vozes dos escritore s, para refletir sobre o papel da escrita na pesquisa antropológica.
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Autor |
DA, SILVA |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
187 |
Ano de edição |
2021 |