• Mulheres negras e o cuidado nos territórios: vida afrocentrada como potência

“O olhar da memória coletiva é o que foi apagado no processo de colonização dos forçados à diáspora África-Brasil. A nossa sociedade racista prega pela invisibilidade, desumanização e exclusão do outro racializado. Ouvimos e aprendemos sempre a hist ória e o passado do colonizador, nunca por meio das vozes dos colonizados. É nesse contexto, que Luana Ramalho Martins, por meio do paradigma afrocentrado e da escrevivência, visibiliza as vozes de três mulheres negras de Venâncio Aires, interior do estado do Rio Grande do Sul, para demonstrar a potência do autocuidado em saúde em territórios majoritariamente brancos, como processo coletivo e promotor de resistências sociais. A sua obra nos brinda com o papel que as construções sociais têm sobr e as relações de cuidado, em seu sentido amplo relacional, nos corpos e na história de vida de mulheres negras atravessadas pelo racismo que as silencia cotidianamente.” — Diana Anunciação, Socióloga, Doutora em Ciências Sociais. Professora Adjunta do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Vice-Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) Essa pesquisa parte de mim, do eu pesquisadora que aflora a cada nova linha escrita, e ganha o m undo com a publicação que chega em suas mãos. Ganha contornos próprios a partir do sentido afrocentrado que sai de uma proposta  metodológica e se transforma em vivência com as mulheres que compõem as histórias aqui contadas. É importante dizer que f alar de cuidado na vida de mulheres negras, ainda mais em um território hegemonicamente embranquecido, requer coragem e delicadeza, algo que com toda certeza constitui este trabalho, apesar dos desafios acadêmicos e sociais, como a pandemia de covid- 19, este trabalho se ancora na pluralidade de universos que a saúde coletiva se efetiva, e sinto que com o resultado dessa pesquisa há boas pistas sobre novos caminhos a serem tocados, assim como compreendo que este estudo pode auxiliar a modificar a visão sobre o grupo mulheres negras, possibilitando um discurso a partir delas mesmas, de suas vozes e histórias. SUMÁRIO Prefácio, Tatiana Engel Gerhardt Capítulo 1: Movimentos primeiros: compreender-se, mover-se e (re)existir… Capítulo 2 : Diálogo teórico-conceitual: da (in)visibilidade à resistência 2.1. Existências negras no Brasil 2.2. Mulheres negras como engrenagem de mudança 2.3. Corpos em resistência e territórios de existência 2.4. As dimensões de cuidado, cultura e afrocent

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Autor Martins, Luana Ramalho
Editora HUCITEC
Idioma Português
Encadernação BROCHURA
Páginas 144
Ano de edição 2024

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Mulheres negras e o cuidado nos territórios: vida afrocentrada como potência