Trata-se de uma obra escrita dentro de Unidade Prisional no Estado da Bahia por pessoas privadas de suas liberdades.

O trabalho faz parte do Projeto Virando a Página liderado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Poder Judiciário baiano.

Para esta Oficina trabalhamos em três etapas: relações familiares, com o olhar para a primeira infância e para entendermos como cada participante teve a sua criação em família, também para sabermos como foram os relacionamentos com outros parentes e pesso as próximas, compreendermos – ou ao menos tentarmos - de que forma estabeleceram-se as subjetividades, reminiscências, resgates, a partir e através das afetividades. Sistema prisional brasileiro, que teve o intuito de trazer de cada um dos envolvidos os seus olhares em relação às penas, seus cumprimentos e o que os levou até aqui/ali. Perspectivas de futuro, que efetivamente teve a intenção de trabalhar as projeções, o daqui/dali para frente, em diante, pois, sabe-se que ao sair de uma prisão a pessoa fica desnorteada, sem grandes perspectivas, seja por conta dos obstáculos sociais e estigmatizações, seja pela fragilidade da autoestima e segurança em si.