"Jorge Amado na Hora da Guerra" mostra outra face do ficcionista: o jornalista de um periódico, O Imparcial, de Salvador, num instante da Segunda Guerra Mundial, entre 1942 e 1944. O escritor, membro e servidor do Partido Comunista, refugiado na Arge ntina e no Uruguai por divergência política com Getúlio Vargas, retorna à pátria, após o ditador declarar guerra à Alemanha e à Itália, e vem se colocar na “Unidade Nacional” de todos os brasileiros, sob o comando de Vargas contra o arianismo.
A col una Hora da Guerra não é uma visão histórica nem documental deste conflito, observado da Bahia, muito embora marcas de traços regionais estejam presentes, como datas históricas, o 2 de Julho vultos consagrados, ou individualmente, como Castro Alves e Rui Barbosa, ou reunidos em grupo, como o ex-governador José Seabra acontecimentos regionais, como a Lavagem do Bonfim, os festejos de São João traços da cultura afro-baiana, como o candomblé e os orixás, e outras lembranças locais.
O autor redi scute algumas ideias que permaneciam na Europa, desde os fins da Primeira e inícios da Segunda Guerra. Apresenta quatrocentas e sessenta e duas crônicas de sua autoria (uma sua, repetida, e duas de outros cronistas) na Hora da Guerra, se ocupando da participação do Brasil na disputa, inclusive por determinação partidária, com a presença ativa.
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Autor |
BENEDITO, VEIGA |
Editora |
ALAMEDA EDITORIAL |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
396 |
Ano de edição |
2012 |