Em sua análise da mão de obra e do mercado interno no Oeste Paulista, especificamente nas regiões de Araraquara e São Carlos, entre 1830 e 1888, a autora aponta uma diversidade da transição, da organização e da disciplina do mercado de trabalho livre , com predominância da convivência de trabalhadores nacionais, forros ou libertos, e estrangeiros recrutados na Hospedaria de Imigrantes, em São Paulo. As condições de vida, porém, eram similares. Escravos libertos pediam adiantamento para a compra d e sapatos, enquanto os trabalhadores nacionais pobres, desnutridos e maltrapilhos, habitavam casas de pau a pique semelhantes a senzalas e também iam descalços para a lavoura. Os imigrantes, por sua vez, viviam igualmente uma realidade precária. Pred ominava o sentimento de futuro incerto, com muito trabalho, pouco usufruto e reduzidas perspectivas de melhoria.
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Autor |
Messias, Rosane Carvalho |
Editora |
UNESP |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
192 |
Ano de edição |
2003 |