• CIÊNCIA E HUMANISMO : NOVO PARADIGMA DA RELAÇÃO MÉDICO DOENTE

A prática médica esteve, durante séculos, alicerçada na arte de ouvir e examinar o homem doente, como fundamento único da terapêutica aconselhada.
A extremamente limitada eficácia da terapêutica medicamentosa, a escassez dos meios auxiliares de dia gnóstico, a limitada capacidade da cirurgia, condicionavam um comportamento médico baseado essencialmente no exame e interrogatório apertados, num conhecimento cada vez, maior do doente, para melhor saber apoiá-lo na "travessia" da doença.
O médico curava pela sua simples presença.
A progressiva passagem da arte médica para a ciência médica, possível pelo enorme desenvolvimento das tecnologias, das ciências biológicas, das terapêuticas médicas eficazes, das cirurgias cada vez mais seguras, p rovocou, sobretudo desde os meados do Séc. XX, uma diminuição da importância diagnostica desta prática de ouvir e examinar, a favor da utilização de toda uma parafernália de ''''''''''''''''métodos auxiliares de diagnóstico ".
A medicina clinica tornou-se, assim, muito mais eficaz, mas, também, mais distante do seu doente, esquecida tantas vezes que a doença faz sempre parte do ser humano que a sofre.
Passou a ser "científica" e a desenvolver-se num universo tão próprio e estranho, que só os iniciad os conheciam a sua linguagem e os seus sinais.

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Autor HÉLDER, MACHADO
Editora ALMEDINA
Idioma Português
Encadernação BROCHURA
Páginas 461
Ano de edição 2003

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CIÊNCIA E HUMANISMO : NOVO PARADIGMA DA RELAÇÃO MÉDICO DOENTE