No seu controverso ensaio sobre o músico de jazz branco Burton Greene, Amiri Baraka afirmou que o jazz era exclusivamente uma forma de arte afro-americana e fundiu explicitamente a ideia de uma estética negra com tradições políticas radicais da diásp ora africana. Na quebra é um riff prolongado sobre “The Burton Greene Affair”, explorando a emaranhada relação entre a vanguarda negra na música e na literatura nas décadas de 1950 e 1960, o surgimento de uma forma distinta de nacionalismo cultural n egro, e o complexo envolvimento e repúdio do homoerotismo que faz a ponte entre os dois. Fred Moten foca em particular no brilhante jazz improvisativo de John Coltrane, Ornette Coleman, Albert Ayler, Eric Dolphy, Charles Mingus, e outros, argumentand o que toda a performance negra – cultura, política, sexualidade, identidade, e a própria pretitude – é improvisação. Para Moten, a improvisação fornece um ponto de vista epistemológico único a partir do qual investigar as ligações provocadoras entre a estética preta e a filosofia ocidental. Ele engaja-se numa análise crítica extenuante da filosofia ocidental (Heidegger, Kant, Husserl, Wittgenstein e Derrida) através do prisma do pensamento e cultura preta radicais. Como o desempenho crítico, lí rico e perturbador do humano, o conceito de negritude de Moten também traz figuras como Frederick Douglass e Karl Marx, Cecil Taylor e Samuel R. Delany, Billie Holiday e William Shakespeare a conversarem um com o outro. _____ “O que Fred Moten pare ce dizer é que, ao final, a vida social preta (historicamente considerada) permitiu que sob o brutal assédio da escravidão e sua vida póstuma, a solidariedade, a vida e a luta pudessem emergir.” Osmundo Pinho Prefácio à edição brasileira
Código: |
L020-9786581097417 |
Código de barras: |
9786581097417 |
Peso (kg): |
0,435 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
13,00 |
Espessura (cm): |
2,00 |
Autor |
Moten, Fred |
Editora |
N-1 EDIÇÕES |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
368 |
Ano de edição |
2023 |