Pensar a política sempre foi uma tarefa bastante complexa na atualidade, é urgente. Pois a impressão geral é a de que a política, agora totalmente convertida para atender prioritariamente aos interesses de grandes grupos econômicos, não parece mais ser capaz de se orientar pelas necessidades individuais e coletivas mais fundamentais do homem. Essa realidade promoveu uma crise de confiança, o cidadão tornou-se cada vez mais descrente da política como a arte de governar e de gerir os destinos da cidade em vista ao bem comum. Essa falta de credibilidade faz com que o cidadão tenha de conviver com um impasse: ele rejeita esse modelo “economicista” de política, mas, ao mesmo tempo, não consegue vislumbrar novas alternativas políticas em vista a uma sociedade mais justa, mais democrática, igualitária e participativa. Por outro lado, essa falta de uma política voltada aos interesses do bem comum, além de promover o aumento da violência, da desigualdade social, do narcotráfico, das guerras, d a migração e da corrupção, facilita que velhos modelos políticos baseados no totalitarismo, na discriminação e no preconceito ganhem mais adeptos e simpatizantes, o que faz com que, em pleno século XXI, esses modelos ainda possam ser pensados como um a alternativa para gerir a sociedade.
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Autor |
ERICSON, FALABRETTI |
Editora |
CHAMPAGNAT |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
292 |
Ano de edição |
2016 |