Abalando as concepções até então vigentes sobre virtuosismo musical, Franz Liszt (1811-86) deixava multidões de admiradoras por onde passava, numa prefiguração da meteórica carreira de ídolos populares do século seguinte, como Elvis Presley e os Beat les. Após ser banido da Alemanha por atividades subversivas, Richard Wagner (1813-83), inventor da revolucionária “obra de arte total”, tornou-se objeto da veneração e dos favores de reis, ditadores e magnatas. Com o advento da reprodução mecânica - e, em seguida, eletrônica - do som, a música conquistaria espaços jamais sonhados por compositores e instrumentistas. Esses profissionais, apenas dois séculos antes, eram em geral tratados como serviçais subalternos e, atualmente - basta citar Bono V ox, do U2 -, tornaram-se capazes de até mesmo influenciar os debates sobre a crise econômica e a paz mundial. Percorrendo os desenvolvimentos políticos e sociais da música ao longo da história, Tim Blanning explica como a submissão dos músicos à tira nia de patrões representantes do clero e da nobreza deu lugar ao prestígio e à fortuna atualmente desfrutados pelas estrelas do rock – e também da música clássica, como alguns maestros e cantores.
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Autor |
Blanning, Tim |
Editora |
COMPANHIA DAS LETRAS |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
432 |
Ano de edição |
2011 |