• Palmas, pra que te quero?: O autismo à luz da maternidade

“Bata palminhas, filho!” “Por que ele não bate palmas como as outras crianças?” “O que está acontecendo?” O que poderia ser um detalhe se mostrou um jeito de ser – um jeito que trouxe consigo um diagnóstico: autismo. E com o diagnóstico do Vinícius, Kassiane partiu para o abraço, não apenas do seu filho, mas do autismo como causa. Nas mídias sociais, compartilhando sua experiência (ou melhor, sua inexperiência), em pouco tempo o discurso sincero de Kassiane se juntou a outras vozes, em sua maio ria de mães, construindo uma importante rede de apoio e enfrentamento dos estereótipos acerca das crianças atípicas, como dizer que o autista não sorri, não faz carinho, não ama, não se expressa, não sabe sair “do seu mundo”. Palmas, pra que te quero ? é uma narrativa que empodera as mulheres porque apresenta a maternidade de maneira libertadora, sem as fantasias ilusórias que as desumanizam e enchem de culpa. Uma maternidade em que o amor imensurável pelo filho não exclui os momentos de negação, raiva, barganha, reclusão, medo do desconhecido e luto pela perda do filho idealizado. Num tempo em que a busca por aprovação parece ser a norma, que o olhar do outro ousa nos definir e que a sociedade teme e exclui as singularidades, Vinícius tem m uito a nos ensinar. E quanto às palmas, para que a gente as quer mesmo? Quem precisa delas? Tânia Dourado Linguista e escritora Autora do livro Cadê a criança que estava aqui?

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Autor Costa, Kassiane
Editora LABRADOR
Idioma Português
Encadernação BROCHURA
Páginas 144
Ano de edição 2019

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Palmas, pra que te quero?: O autismo à luz da maternidade