Na sucessão dos capítulos deste livro revela-se um percurso de cerca de 15 anos em que Sonia Borges insiste na pesquisa sobre a escrita em suas relações com a psicanálise: o que é a escrita? O que implica a entrada da criança na linguagem escrita? O que significa escrever? Qual a relação entre escrita e corpo? Que funções a escrita pode ter na neurose e na psicose? O que a literatura tem a oferecer à psicanálise? O ponto de partida de seu trabalho foi o estudo crítico das relações oralidade e es crita. Com Derrida retoma as contribuições de Freud e Saussure, considerando-as responsáveis pela grande ruptura com concepções sobre a escrita onipresentes no pensamento ocidental. No cerne desta crítica está a constatação de que, de Platão a Hegel, a escrita foi relegada a uma posição subalterna, porque reduzida a mera representação gráfica da linguagem oral. Neste sentido, as interrogações sobre a escrita se dão em estreita relação com a questão crucial da filosofia: o problema da representaç ão. Na segunda parte do livro, a autora, de forma inédita na área, discute as limitações teóricas das concepções tradicionais de alfabetização que, não reconhecendo as determinações do inconsciente sobre esse processo, o reduzem à compreensão e/ou à mecanização das relações de representação entre os componentes gráficos e fonológicos da linguagem.
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L020-9788571372962 |
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Autor |
SONIA, BORGES |
Editora |
ESCUTA |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
292 |
Ano de edição |
2010 |