No mundo moderno temos o dever de ser belos, magros, ter cabelos lisos e parecer "naturais" diante do espelho, de nós mesmos, diante dos outros. E, para conquistar mais saúde, juventude e beleza, os caminhos científicos e industriais não cessam de se multiplicar. O Brasil atualmente é o segundo país no mundo em número de cirurgias plásticas, só perde para os Estados Unidos. Homens e mulheres em busca da perfeição corporal são cortados, costurados, espetados por agulhas, queimados por raios laser , besuntados e massageados com cremes. No entanto, essa busca por se construir o "super-homem" e perseguir uma suposta perfeição já levou diversas nações a atitudes extremadas. Assim, evoluir a cada geração, se superar, ser saudável, ser belo, ser fo rte. A democratização da beleza, para alguns ou a vulgarização dos corpos, para outros todas essas afirmativas estão contidas na concepção de eugenia. Com status de disciplina científica, a eugenia pretendeu implantar um método de seleção humana ba seado em premissas biológicas. E isso através da ciência que sempre se dizia neutra e analítica. Em Raça pura: uma história da eugenia no Brasil e no mundo, Pietra Diwan - experiente historiadora e pesquisadora do tema - abre a "caixa preta" da eugen ia e desata os nós da rede de relações que compõe a empreitada, seus adeptos, incentivadores e financiadores. Leitura agradável e estimulante, este livro revelador é de grande valia para historiadores, sociólogos, jornalistas e demais interessados.
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L020-9788572443722 |
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Autor |
Diwan, Pietra |
Editora |
CONTEXTO |
Idioma |
Português |
Encadernação |
BROCHURA |
Páginas |
160 |
Ano de edição |
2007 |